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quarta-feira, 24 de março de 2010

Desabafo

Gente será que só eu levei a serio?
Será que fui um tola todos esses anos?
Não acredito que tudo pode se acabar assim?
Não foi isso que sonhei,acreditei,busquei!
Estava o tempo toda sozinha,largada em um mundo que para muitos só serviam de status!
Não consigo acreditar o quanto fui tola,por enquanto ainda prefiro acreditar que não estava  sozinha,mais quando já se conheçe a  verdade,nada é como era antes!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Tempo

Luto por tempo
Tempo não tenho
Tempo pro ocio
Imagino milhões de coisas
Pra quando tiver tempo
Que não tenho.

Talvez um dia

Tempo hoje tenho,
Mas não tenho milhões de planos
E mesmo que se tivesse trocaria tudo
Preferiria uma cama.

o Acidente

“Vou errando enquanto o tempo me deixar...”Assim estava escrito no carro da moça,presa nas ferragens do carro.Não a conhecia mais alguma coisa dizia que ela estava numa das melhores fases da sua vida,mal sabia ela que estava tão perto seu fim.


Fiquei ali parada observando, imaginando a vida dela, aparentava ter uns 28 anos,sem alianças,indo pra uma cidade grande,talvez já havia feito aquele caminho varias vezes,talvez não,poderia estar indo de mudança,mais não haviam bagagens apenas uma bolsa que se partiu com a batida,dentro da bolsa alguns documentos e acessórios pessoais,nada demais.

Deus!E a mãe da moça como reagirá?Minha mãe perderia toda a vontade de viver!Fiquei ali parada, apenas olhando cada detalhe, o corte na cabeça onde não havia muito sangue,ela estava de cinto de segurança,com o corpo jogado para o lado da janela esquerda,as unhas pintadas de vermelho...e eu parada,as horas passando sem que eu desse conta.

O corpo de bombeiros chegou,vendo a moça morta um deles exclamou:

- Não a mais nada a se fazer!

Decidi que era hora de partir,olhei pela ultima vez o corpo e percebi que conhecia aquele corpo,mas pode ser porque fiquei tentado entender a vida dela,mas era como se algo me puxa-se eu tentava me afastar,mais não conseguia,foram varias tentativas,mais nada,quanto mais me afastava ,mais perto eu chegava.Fitei mais uma vez a bolsa,perto dela uma carteira de identidade,olhei para o corpo e assim puder entender a moça presa as ferragens era eu.