Pages

segunda-feira, 27 de setembro de 2010


E eu fico aqui, estática sem saber. Aposto que minha feição condena a preocupação em conjunto com o medo, medo de falar, medo de algo sair completamente errado, medo de você terminar, terminar? Uma amizade pode ter fim assim de uma hora pra outra? Pena, Sou péssima em aceitar finais, não gosto deles, sou filha da revolução, e quero sempre, tudo eterno. Meus genitores não me ensinaram sobre finais, esconderam a tristeza que eles nos trazem, o que eles querem dizer: Que é isso aí é não vai se diferente.
E eu aqui, estática sigo com medo sem saber, o que te dizer. Nossas conversas longas e com acordo feliz, já não são as mesmas, nós não somos mais as mesmas. Nossas ideias que antes se encaixavam tornaram-se esféricas. Sinto saudades, queria te dizer tanta coisa, todos os meus medos, meus segredos e até receber os seus em troca, pois  as coisas do coração nunca foram bem a nossa praia. Mais enquanto não quebrar esse muro que nos distancia, não consigo gritar o suficiente para que você me ouça. Mais como quebrar algo que não se sabe? O que aconteceu? Eu realmente não sei, ah! Quem me dera saber, minha única esperança e que tudo isso que nem tem nome passe, e assim quando tudo passar tenhamos tempo pra sentar lá naquela praça por dias e contar tudo o que nos sucedeu, e finalizar com o sorriso sincero.

0 comentários: