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terça-feira, 27 de abril de 2010

Meus dias

Pela manhã, desperto com a certeza de que nada vai dar certo.


O caminho é estranho, mais me arrisco com a venda nos olhos.

Ela passa como se não fizesse diferença

Apenas passa.



A tarde vem, me acalma com sua extrema claridade

A claridade a essa hora não traz medo

A força aparece, a vontade de lutar é eminente,

Em poucas horas desperto para fazer tudo

Ao mesmo tempo!



Mais a noite chega, a vontade de nunca mais dormir

O medo de pela manha não mais existir

O desespero, a angustia de uma alma solitária me persegue

Eu não consigo viver assim!

A cama se transforma num rio esmagador, em areia movediça.

Acendo a luz pra tentar suportar, não adianta.

Naquela inquietação me perco nos pensamentos cada vez mais medonhos,

E são por eles que adormeço!

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